Comemora-se hoje
O
DIA DE SÃO JOÃO BOSCO
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Por isso, uma vez que São João Bosco foi dos que assinou um dos primeiros contractos de trabalho, que se conhecem, por ter verificado já naquele tempo que se tornava necessário passar a escrito o que se acordava por palavras, tendo o referido contracto sido assinado pela Entidade Patronal, por São João Bosco, pelo jovem e pelo seu pai.
Neste contexto julgamos oportuno publicar parte da palestra que proferi no dia 9 de Abril de 2011, ou seja há quase doze anos, por se encontrar, infelizmente quanto a nós, actualizada, sobre o Tema "A Juventude".
Juventude, palavra tão bonita de que é fácil e ao mesmo tempo difícil de falar devido ao que a mesma representa, merece uma grande reflexão e consideração para a construção de um futuro que não se antevê fácil por culpa da própria Sociedade que discrimina as pessoas sem se aperceber muitas vezes da situação.
Parece-me que não devemos enganar os jovens com palavras bonitas e promessas impraticáveis ou como o que grande parte da Sociedade faz, ao servir-se dos jovens por interesses de ocasião e depois abandona-os, deixando-os entregues ao Mundo conturbado em que vivemos, mas antes conseguir alternativas viáveis e realistas para uma boa integração.
Assim julgamos que falar de Juventude e para a Juventude, a melhor forma do fazer é mostrar a realidade da vida e não a virtual, imaginativa ou ilusória, para que possam conseguir as suas aspirações.
Diz-se que o futuro é dos jovens, com que todos concordamos.
No entanto para que tal aconteça torna-se necessário e obrigatório construir esse futuro em conjunto e não com discriminações, a fim de não dar origem a conflitos com consequências imprevisíveis.
Os novos devem crescer ou integrar-se na Sociedade, tal como os filhos crescem na família para que a integração seja completa e, como os pais tornam os filhos adultos, também a Sociedade saberá reconhecer naturalmente.
Contudo torna-se ainda necessário construir-se uma vida que traga felicidade para todos, a fim de que não tenha reflexos no aparecimento de priviligiados por um lado e marginalizados por outro.
Para terminar dizemos que a Sociedade tem de cumprir as promessas que faz, não adiando ou inventando soluções impraticáveis, por que os jovens têm que ver e sentir que as palavras que lhes são dirigidas correspondem à verdade na construção do futuro.
ARMANDO RIBEIRO