Comemora-se hoje o 76º. Aniversário do Dia Internacional da Memória do Holocausto, instituído em 2005 por uma Resolução das Nações Unidas.
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Por isso, neste dia em que se comemora a Libertação de Auschewitz, que jamais poderá ser esquecido, a fim de se fazer tudo para evitar que surjam novos campos de tão triste memória, recordamos São Maximillian Kolbe
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"O MÁRTIR da CARIDADE e APÓSTOLO da CONSAGRAÇÂO A MARIA"
A Frase que se encontra no Museu construído nos antigos barracões de prisioneiros
"Os povos que não conhecem a sua história estão condenados a repeti-la".
não só confirma o que atrás dissémos, como define bem que não podemos nem nos devemos esquecer o que foi a tortura, sofrimento e estupidez humana que se viveu naquele campo de concentração e outros análogos.
Neste contexto pela Sua Atitude recordamos São Maximillian Kolbe, pelo que representa para todos e muito especialmente para os que sofreram na pele as vicissitudes a que foram submetidos.
Assim começamos por dizer que Maximillian Kolbe, nasceu na Cidade Polaca de Zdunnka Wola, que fazia parte do Império Russo com o nome de Rajmund Kolbe a 8 de Janeiro de 1894, por coincidência no ano em que os Salesianos chegaram a Portugal.
Foi prisioneiro em Auschewitz, onde se ofereceu como voluntário para morrer de fome e sede em substituição de outro prisioneiro .
Foi preso em 17 de Fevereiro de 1941, depois de ter sido libertado, quando foi preso em 1939 indo para a prisão de pawiak, de onde foi transferido para Auschwitz a 25 de Maio como prisioneiro nº16670.
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Em Julho um dos prisioneiros da sua camarata fugiu, pelo que como represália foram enviados dez prisioneiros para a cela do bloco 13 (conhecida por tortura) com o fim de morrerem de fome e de sede.
Perante a situação o prisioneiro nº. 5659 que fazia parte do grupo de dez, lamentou-se por deixar mulher e filhos, pelo que Maximillian Kolbe num gesto que só se consegue explicar, pela maneira como orientou a sua vida no Apostolado Mariano, resultado da Visão de Infância da Virgem Maria e, num Exemplo Humano de Amor, Caridade e Bondade, ofereceu-se como voluntário para o substituir, oferecimento que foi aceite.
Contudo duas semanas depois quatro dos dez homens sobreviveram, pelo que foi decidido executá-los com uma injecção de ácido carbónico.
Faleceu no dia 14 de Agosto de 1941
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tendo sido Beatificado pelo Papa Paulo VI a 17 de Outubro de 1971 e Canonizado pelo então Papa João Paulo II em 10 de Outubro de 1982, como SÃO MAXIMILLIAN KOLBE.
À Canonização assistiu Franciszek Gajowniczek, o prisioneiro 5659 que conseguiu sobreviver aos horrores de Auschewitz, por ter sido substituído pelo prisioneiro 16670 Maximillian Kolbe.
Terminamos dizendo que muito se tem dito e escrito sobre Auschewitz, pela nossa parte dizemos que não há palavras que consigam transmitir tudo o que ainda se observa naqueles campos de triste memória, que visitámos ao fazer parte do Grupo da Paróquia de Santo de Évora, em 26 de Julho de 2006.
No entanto, apesar de tudo, aqueles campos deverão ser visitados, não como turismo, mas para meditação e reflexão.
ARMANDO RIBEIRO